quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Passagem para Pantanal e Chapada dos Guimarães, Cuiabá quer mostrar cultura e história

"Quem come cabeça de pacu não sai mais de Cuiabá." Como a frase das ruas da capital mato-grossense já diz, os restaurantes que servem os peixes pacu, pintado e bagre, farofa de banana-da-terra madura, Maria Izabel (mistura de arroz com carne seca), paçoca de pilão, arroz com pequi e a galinhada são parada obrigatória na região. Além de desfrutar de uma variedade de sabores que utiliza muito a mandioca, o pequi (fruto típico do cerrado) e a manga, o visitante ainda pode levar para casa os chips de banana, um dos tradicionais salgadinhos que podem ser encontrados por toda parte.

Mas não é só o pacu que conquista os turistas que resolvem conhecer a capital mato-grossense. A cidade grande com jeito de interior, exaltada nos versos dos ritmos populares cururu e siriri, se moderniza lentamente e tem investido na recuperação das belas fachadas coloniais dos casarões dos séculos 19 e 20, que se transformam em museus, casas de artesanato e até espaços culturais e de manifestação artística, localizados principalmente no centro histórico, tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, e na região portuária da cidade. Apelidada de Notre-Dame cuiabana, a capital de Mato Grosso foi presenteada com uma igreja que se assemelha à famosa de Paris, conhecida como a Nossa Senhora do Bom Despacho, e se orgulha de um museu que fica dentro do primeiro reservatório de água do Estado, em uma caixa d'água desativada adaptada para receber visitantes.

Fundada em 1719 com a descoberta do ouro, a cidade que nunca pára antes das 20h por causa do calor tem um espaço especialmente dedicado ao artesanato de todo o Estado, a Casa do Artesão, onde estão expostos artefatos indígenas, tecelagem, cerâmica (é possível visitar as comunidades ribeirinhas que fabricam a cerâmica), além da famosa viola de cocho, instrumento típico da região pantaneira fabricado artesanalmente. Quem se interessa pela tradição da viola de cocho pode visitar em Cuiabá o ateliê de um dos produtores do instrumento e ver de perto como ela é feita.

Passar calor em Cuiabá é inevitável para quem visita a cidade nos meses de seca e não está acostumado com as altas temperaturas do cerrado. Nessa época, a garrafinha de água é indispensável. De maio a outubro, não é raro os termômetros marcarem temperaturas acima de 30ºC, muitas vezes beirando os 40ºC. A impressão que se tem é que a sensação térmica de muito calor nunca vai mudar. Mas, geralmente por volta das 18h, o clima fica mais fresco e suportável.

O fluxo de turistas na cidade está atrelado principalmente ao turismo de agronegócios, aos festivais de música e cultura popular e aos congressos e, por conta disso, os preços das diárias são mais baratas nos fins de semana.

Cuiabá é porta de entrada tanto para os municípios de Barão de Melgaço, Poconé e Cáceres, que dão acesso tanto ao Pantanal Norte, quanto para a Chapada dos Guimarães, que fica a apenas 70 km. Isso faz com que a capital seja apenas um destino de passagem para quem segue para uma dessas regiões.

Conhecido como Centro Geodésico da América do Sul, a 1.600 km do oceano Pacífico e do Atlântico, a Chapada dos Guimarães é um dos principais destinos dos cuiabanos nos finais de semana. Outra opção de passeio mostra um ecossistema e paisagens diferentes. Bastante procurada por quem gosta do contato com a natureza e observar animais exóticos, o Pantanal Norte, ou mato-grossense, tem bom acesso com infra-estrutura hoteleira nos municípios e arredores de Poconé e Cáceres, redutos mais procurados por pescadores, e Barão de Melgaço, onde é possível ver um 'Pantanal mais bruto', menos explorado pelo turismo.
Em agosto, mês do folclore mato-grossense, acontece o festival Cururu Siriri elaborado para celebrar as culturas típicas da região pantaneira reúne grupos de cururu e de siriri de todo o Estado de Mato Grosso. Festival de Música Calango, que atrai cerca de 5.000 pessoas, a Festa Internacional do Pantanal e o Festival Internacional de Pesca de Cáceres vêm atraindo cada vez mais turistas.


PORTAIS REGIONAIS


Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo
http://www.sedtur.mt.gov.br/

Prefeitura de Cuiabá
http://www.cuiaba.mt.gov.br/

Prefeitura Municipal da Chapada dos Guimarães
www.chapadadosguimaraes.mt.gov.br/guia.php

Guia de Cuiabá
http://www.guiacuiaba.com.br/

Cuiabátur
http://www.cuiabatur.com.br/

Hospedagem

Hotel Deville
Hotel InterCity Premium
Paiaguás Palace Hotel
Hotel Taiamã
Global Garden Hotel
Não deixe de ir: Chapada dos Guimarães fica a 64km de Cuiabá
Chapada dos Guimarães possui paisagens exuberantes
Véu de Noivas
Mirante, uns dos principais pontos turísticos



Pantanal Matogrossense

 Maior planície alagável do mundo
Onça-Pintada, típico do Pantanal

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Jabaquara

belas praias chamam atenção
pelo belo visual, sobre tudo no alto da estrada

O visual impressiona mesmo antes de chegar. Basta parar na última curva da estrada e desfrutar a vista panorâmica. Indiscutivelmente, Jabaquara está entre as praias mais bonitas de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. Bem preservada, a orla que está no extremo norte da ilha, a 17 quilômetros, tem cerca de 500 metros de extensão, numa larga faixa de areia branca cortada por dois riachos, um em cada extremidade. O rio que deságua no lado direito forma uma lagoa de água doce. Dois bares atendem aos banhistas com bebidas e alguns pratos a base de peixe.
O acesso, porém, não é tão simples para quem vai de carro. A recomendação é escolher o passeio oferecido pelos receptivos locais, que pode ser feito de jipe, escuna ou lancha. Caso a preferência ainda seja o automóvel, dê preferência aos dias ensolados, em que a estrada de terra está seca. Ao final do percurso há dois estacionamentos cuja diária custa R$ 10,00.

 
Serviço:

 

Hospedagem em Ilhabela:

 Pousada Manga Rosa
http://www.mangarosailhabela.com.br

Pousada Terra Madre
http://www.pousadaterramadre.com.br
Costa Bela Apart Hotel
http://www.costabela.com.br

Passeios em Ilhabela

No site da Prefeitura de Ilhabela (www.ilhabela.sp.gov.br) há dicas sobre passeios, trilhas, cachoeiras, calendário de eventos, mapas, fotos, receptivos turísticos, telefones úteis e links para visualizar, on line, as condições das estradas que ligam São Paulo e Vale do Paraíba a Ilhabela.

 

Como chegar em Ilhabela:


 
Uma das dicas é, a partir de São Paulo (SP), seguir pela Rodovia Ayrton Senna por 60 quilômetros e continuar pela Rodovia Carvalho Pinto por mais 30 quilômetros. Após o pedágio e o posto policial, seguir pela saída para Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba. Pela Rodovia dos Tamoios, seguir mais 65 quilômetros. Chegando em Caraguatatuba, na rotatória, seguir pela direita em direção a São Sebastião. Após 27 quilômetros, no final da avenida principal da cidade, seguir pela esquerda onde há uma placa com a indicação "fila da balsa". Seguir mais 800 metros até o embarque da balsa (R$ 19,10 aos finais de semana) que atravessa o canal a cada 30 minutos. O tempo de viagem é de aproximadamente 20 minutos.

 
O turista que quiser evitar filas para embarcar nas balsas com destino a Ilhabela e vice-versa, pode utilizar o sistema de hora marcada, por meio dos telefones (13) 3358-2743 / 3088 ou 2277. Fora de temporada, o uso deste serviço não é necessário. Outras informações sobre travessia podem ser obtidas pelo site da Dersa (ww.dersa.sp.gov.br) ou pelo telefone 0800 773 3711





Jabaquara está entre as praias mais bonitas de Ilhabela
 Costão rochoso serve de moldura à praia
Jabaquara uma ótima opção para um belo passeio

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Dica de Viagem: Praia e descanso

Camboriú

Belas praias e serviços eficientes colocam Balneário Camboriú no mapa da região Sul.
 
Balneário Camboriú se impõe como um dos principais destinos turísticos da região Sul pela beleza de suas praias, urbanas ou escondidas, e pela eficiência de serviços como hospedagem e transportes. Na última década, a atração do bonde aéreo e uma vida noturna de diversidade crescente incrementaram ainda mais as férias de brasileiros, argentinos e chilenos no litoral catarinense.

Os bondinhos dão acesso a um pedaço de mata atlântica com infra-estrutura de lazer e trilhas ecológicas e ligam duas praias fundamentais: a praia Central e a praia de Laranjeiras. Opostas em suas características, as duas atraem multidões nos dias quentes.

Separada dos prédios de vários andares por uma pista simples, a avenida Atlântica, a Praia Central tem um longo calçadão que lembra o de Copacabana, no Rio, nas ondas brancas e pretas desenhadas no chão e nos quiosques servindo água de coco e lanches. É possível caminhar pela orla, da Barra Sul ao Pontal Norte, na sombra das amendoeiras, árvore que os moradores chamam de "sete copas".

A cada 50 metros erguem-se barracas vendendo churros e milho verde, intercalados por pracinhas e bancos de madeira. O bondindinho passa por ali, da manhã à noite, parando em qualquer ponto. Na alta temporada, funciona 24 horas, ou "toda a vida", como dizem os catarinenses.
Comparada ao burburinho do centro, a praia de Laranjeiras é um refúgio sem calçadão, sem automóveis na orla, com alguns bares e um trapiche para passeios de barco. E um mar transparente, que começa a deixar saudade desde que é avistado do alto do bonde aéreo.
Duas atrações mais exclusivas de Balneário Camboriú também concorrem para torná-la protagonista no turismo de Santa Catarina: a proximidade do parque Beto Carrero, um gigantesco complexo de entretenimento na cidade vizinha de Penha, e uma praia pioneira no naturismo brasileiro, a praia do Pinho, distante poucos quilômetros de Laranjeiras.
Balneário Camboriú fica a 84 km de Florianópolis e lá tudo parece estar por perto: os restaurantes, as casas noturnas, o bonde aéreo, as lojas e shoppings. A concentração traz conforto a grupos da terceira idade e a famílias com crianças que aproveitam as férias para dispensar o uso diário de automóvel.
Com cerca de 95 mil habitantes, Balneário é uma cidade que nunca pára na alta temporada. Quando o dia nasce e os últimos freqüentadores das casas noturnas recebem a brisa no calçadão, os moradores já ocupam a praia Central, correndo ou caminhando. Dali a pouco chegam as excursões de ônibus aos hotéis. Começa a intensa produção de churros na beira-mar, e o almoço logo convida a conhecer os famosos chopes e cervejas artesanais de Santa Catarina, até a noite.
A cidade segue "toda a vida", como o bondindinho 24 horas.
O Balneário conta com ótimos hotéis.
 
Marambaia Cassino Hotel E Convenções
Candeias Hotel
Hotel Catamarã
Não possui site disponível
Hotel Pires
Mercure Hotel :
Portais Regionais de Camboriú

Santur - Órgão oficial de turismo de Santa Catarina
http://www.santur.sc.gov.br/
Secretaria de Turismo de Balneário Camboriú
http://www.secturbc.com.br/
Praia do Pinho (praia de naturismo)
http://www.praiadopinho.com.br/


sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Fernando de Noronha.

Fernando de Noronha é a maior das 21 ilhas que compõem o Arquipélado de Fernando de Noronha.
O arquipélago é administrado pelo Estado do Pernambuco, mas está mais próximo de Natal (350 km) do que de Recife (540 km). Há operadoras que promovem excursões partindo de ambas as cidades; por causa da limitada infra-estrutura, há um limite no número de turistas que podem visitar a ilha simultaneamente. É de se esperar, também, encontrar tudo mais caro: hotel, comida, transporte, etc.

Há uma consciência ecológica muito forte em Noronha, imposta tanto pelos habitantes como pelo governo. Além de todas as despesas normais de turismo, reserve dinheiro para uma taxa ecológica de permanência, que é revertida para o Governo de Pernambuco, e que é totalmente empregada na conservação da ilha. O lixo reciclável é todo enviado para o continente; apenas resíduos orgânicos são processados na ilha.
A ilha tem extensão máxima 10km, e portanto é possível conhecê-la inteiramente em alguns dias; visitantes deparam-se com uma sucessão de praias paradisíacas e ecossistemas protegidos.
A ilha é também um paraíso debaixo do mar: Noronha é o destino favorito dos mergulhadores no Brasil.
Outro ponto famoso da ilha é a Baía dos Golfinhos, onde grupos de golfinhos encontram-se para acasalamento.


Restaurantes em Fernando de Noronha
Noronha tem à disposição dos visitantes, diversas opções de alimentação como restaurantes, bares e lanchonetes, onde você curte tudo num clima que só a ilha pode oferecer.

Existem restaurantes para todos os gostos e bolsos; desde self-services por quilo, até de preço fixo (normalmente R$ 15,00/18,00) por pessoa, à la carte simples (R$ 25,00, duas pessoas); e os de frutos do mar com polvo, lagosta, etc, onde gasta-se bem mais. Também tem lanchonetes pequenas e sem muitas opções.
RESTAURANTE DO BIU Buffet self service. Abre todos os dias para almoço e jantar.